quinta-feira, 23 de abril de 2009

Zona Sul de Joinville

Parque empresarial

A construção de parque empresarial na região Sul de Joinville levou os presidentes do Instituto de Pesquisa, Planejamento Urbano (Ippuj), Luiz Alberto Pereira; da Águas de Joinville, Atanásio Pereira Filho; e o secretário de Desenvolvimento, Eni Voltolini, à Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa (Ajorpeme).
Do encontro resulta agenda de uma visita ao local no dia 30. O parque empresarial terá 530 mil m2, no bairro Paranaguamirim, na zona Sul, ao custo estimado de R$ 60 milhões.
Fonte: Coluna LIVRE.mercado de Cláudio Loetz - Jornal A Notícia de 23/04/2009

terça-feira, 14 de abril de 2009

Sonho da casa própria ficou bem mais perto

A Caixa Econômica anunciou ontem o início do programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, com investimentos de R$ 60 bilhões até 2011, dos quais R$ 15 bilhões deverão ser aplicados em 2009, e que deve gerar 3,5 milhões de empregos formais nos próximos três anos.
Quem ganha entre três (R$ 1.395) e 10 salários mínimos (R$ 4.650), pode procurar as agências da Caixa. Os financiamentos habitacionais com subsídios já começaram a ser liberados aos interessados.
Para os que ganham até três salários mínimos vai ser preciso esperar. Eles terão de esperar as prefeituras e Estados aderirem ao programa e organizarem a forma de inscrição dos interessados. Em Joinville, valerá o cadastro da Secretaria de Habitação, que permite a inclusão de pessoas que ganham até seis salários mínimos.
O vice-presidente de Governo da Caixa, Jorge Hereda, acredita que ainda neste mês poderão ser assinados os primeiros contratos para construção de projetos habitacionais para às famílias de baixa renda. “Não precisa ter uma corrida para o cadastramento, porque a escolha não será por ordem de chegada”, disse.
Nas localidades em que a demanda for maior do que os recursos disponíveis e de quantidades de moradias oferecidas, haverá sorteio dos candidatos. As famílias com maior número de integrantes terão prioridade sobre os candidatos solteiros.
A Caixa considera que alguns projetos habitacionais que estão em análise poderão ser “adaptados” às regras do programa.
O governo decidiu estender a todas as famílias a isenção do seguro do financiamento. Originalmente, só as famílias com renda de até cinco salários mínimos haviam sido dispensadas desse pagamento, que chega a até 40% da prestação. A ampliação da “ bondade” sofria resistências do Ministério da Fazenda.
Fonte: Jornal A Notícia – 14/04/2009

Isenção na construção

A Prefeitura de Joinville está em fase final de estudos para ampliar as isenções do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) para a construção de imóveis para a faixa entre 0 e 3 salários. O PAR municipal, uma adequação ao PAR federal, livra os compradores – e construtores, dependendo do caso – do pagamento de ITBI, ISS e IPTU. Livra por um tempo, enquanto o imóvel estiver em obras.

Só que o PAR beneficia construções destinadas para famílias com renda entre 3 e 6 salários mínimos. No projeto a ser enviado à Câmara, além da ampliação das isenções para a faixa de 0 a 3, será definida uma data-limite para a participação na modalidade.

Provavelmente, até o final de 2010. Será uma maneira de apressar os investimentos das construtoras. A Prefeitura quer a construção de quatro mil casas em Joinville até 2012, em parceria com o programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal.

Em Joinville, de acordo com a Secretaria de Habitação, quem já está cadastrado no programa habitacional da Prefeitura não precisa refazer a documentação para se habilitar a uma casa do programa federal.O cadastro é para famílias com renda até seis salários mínimos. Quem não está cadastrado, pode procurar a Habitação – informações no (47) 3433-7048.

Quem tem renda acima de seis mínimos, deve ir atrás da Caixa para inscrever no “Minha Casa, Minha Vida”.

Coluna AN Portal de Jefferson Saavedra – Jornal A Notícia – 14/04/2009

sábado, 11 de abril de 2009

Para além do pacote habitacional

O pacote habitacional do governo federal que tem foco na construção de 1 milhão de moradias é oportuno no momento em que a economia brasileira sente os efeitos da crise financeira internacional, com queda na produção industrial e crédito mais curto, a despeito das ações do Banco Central.

A ênfase das ações propostas pela equipe econômica recai sobre a tentativa de reduzir o déficit habitacional, criar colchão de empregos e alavancar a indústria imobiliária, reconhecidamente quem mais responde de forma rápida e positiva quando se verifica aumento do desemprego, em consequência de desarranjos no setor produtivo de maneira geral.

No entanto, devemos salientar algumas questões que se não foram nesse primeiro momento postas à mesa para discussão, certamente elas vão aparecer daqui para frente, em face da magnitude dos números - R$ 34 bilhões em recursos que serão destinados para erguer as moradias.

Acertadamente o governo se volta para suprir a necessidade habitacional de quem ganha até 10 salários mínimos, e prioritariamente para a faixa da população de 1 a 3 salários, que concentra a maior carência de casa própria, hoje estimada no total em mais de 7, 2 milhões de unidades habitacionais.

É importante, por exemplo, que o subsídio do programa a ser ofertado deva ir na sua totalidade para o adquirente do imóvel, dessa forma, estaríamos assegurando que o benefício tivesse efeito sobre o público alvo e consequentemente de forma direta e efetiva.

Um outro ponto que também se deve ressaltar é a forma do espraiamento dos recursos, de forma a contemplar todas as regiões do País, para que se evite os vícios de concentração espacial, prática muito comum, quando algumas áreas tendem a absorver parte substancial do que será aplicado, quer seja numerário do Tesouro Nacional, quer seja oriundo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

É comum o Sul e o Sudeste deterem maior volume de recursos quando se trata de ações dessa envergadura, em detrimento do Norte, Nordeste e Centro Oeste. Nesse ponto, ajuda muito que as regras sejam claras e que tenham validade nacional, para que se possa competir em pé de igualdade, afinal o déficit habitacional do País espalha-se por todo os cantos e de sobremaneira nas grandes capitais.

Uma outra questão não debatida, e que por certo é importante para o sucesso do plano habitacional, é a interface entre a construção de moradias atrelada ao planejamento urbanístico, para não se incorrer em erros do passado.

A experiência contida na atuação do Banco Nacional de Habitação (BNH) entre os anos 1960 e 1980 é muito importante, sobretudo no que resultou de benefício duvidoso para a população de baixa renda. Dos 4,5 milhões de moradias erguidas com financiamentos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) entre 1964 e 1986, apenas 33% tiveram como destino as famílias com baixo poder aquisitivo.

Elas foram contempladas com os conhecidos conjuntos habitacionais, normalmente localizados em áreas das periferias das cidades, onde a terra era barata, mas sem qualquer infraestrutura, o que inclui saneamento básico, transporte coletivo e muito menos equipamentos comunitários de educação, saúde, lazer e cultura, além de totalmente desconectados de empreendimentos produtivos que possibilitasse a oferta de empregos. Ou seja, criou-se alojamentos habitacionais e não moradias. Um erro a ser evitado.

(Gazeta Mercantil/Relatorio - Pág. 5)(Luiz Augusto Amoedo - Vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC))

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Adminstração do tempo

Doze sugestões para uma boa administração do tempo (Matéria publicada na Revista Técnicas de Venda, Editora Quantum)

1. Estabeleça os objetivos com clareza. Anote as metas com destaque numa folha de papel e deixe-as sempre bem à vista.

2. Faça uma lista diária e priorize as atividades. Relacione diariamente, numa folha de papel ou em sua agenda, todas as atividades a serem cumpridas nesse dia e estabeleça prioridades.

3. Delegue. Comece com as rotinas e procedimentos operacionais. Depois, se puder, delegue também as atividades e trabalhos de maior responsabilidade, desde que a pessoa esteja apta. Caso contrário, treine-a.

4. Saiba tomar decisões. Tente identificar as causas do problema mediante as clássicas perguntas: O quê? Quando? Por quê? Onde? Quem? Como? Quando? Isolado o problema e descobertas as causas, tome a decisão.

5. Saiba dizer não. Se alguém (como seu chefe, por exemplo) quiser lhe empurrar um serviço e você estiver atolado, diga claramente que não tem condições de assumir mais um trabalho ou sugira outra pessoa.

6. Seja breve ao telefone. Ligações telefônicas atrapalham e atrasam o trabalho. Vá direto ao assunto, seja breve e objetivo. Concluído o diálogo, agradeça e encerre o contato.

7. Faça reuniões produtivas. Reuniões eficazes exigem um coordenador, assuntos previamente agendados e do conhecimento de todos, participação e comprometimento dos participantes e, ao final, cópia para todos do resultado da reunião, com os compromissos assumidos por cada um e as datas de realização dos mesmos.

8. Evite o perfeccionismo. A perfeição é desejável, mas raramente necessária. Quase sempre o perfeito custa tempo, dinheiro e esforços que não compensam. O perfeito deve ser buscado só quando realmente imprescindível.

9. Saiba como usar sua energia a favor. Respeite seu “relógio biológico”. Pesquisas científicas comprovam que nossa capacidade de raciocínio, criatividade e tônus muscular atinge seu auge entre oito e onze horas da manhã. Esse ritmo diminui quase pela metade no período da tarde e à noite não chega a 20%. Nada melhor então que remar a favor da maré.

10. Organize-se. Existem tarefas que exigem dias, semanas ou meses de trabalho, e muitas vezes não temos condições de alocar períodos de tempo sem que hajam interrupções. Para as tarefas trabalhosas e difíceis, divida-as em proporções menores e depois complete-as passo a passo.

11. Saiba o que fazer com os papéis. Jogue fora os que você não usa: transfira os papéis que não são do seu interesse ao chefe, colega, subordinado; se o papel tiver alguma utilidade futura, arquive-o.

12. Pratique a relação 80/20. Aplique a teoria de Pareto na administração: de tudo que você produz num dia de trabalho, 80% do tempo gasto significam 20% do seu trabalho; apenas 20% da produção de um dia exigem 80% de trabalho. Descubra quais os 20% do seu trabalho diário (isto é, o que é essencial em seu trabalho) que lhe dão 80% de retorno e produtividade. Descubra também quais as picuinhas, rotinas e atividades que tomam 80% de seu tempo e só lhe trazem um retorno de 20% de produtividade e descarte-as.

Manual do Chefe em Apuros - Ernesto Berg - Makron Books

sábado, 4 de abril de 2009

Mercado imobiliário volta a atrair compradores no primeiro trimestre

SÃO PAULO - O mercado imobiliário voltou a vender no primeiro trimestre do ano, segundo informou o Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Entre as razões atribuídas para isso, estão as facilidades criadas pelo setor para incentivar as vendas, como prazos maiores, descontos de até 15% nos preços e menor valor de entrada.
Segundo o vice-presidente de Comercialização e Marketing da entidade, Elbio Fernández Mera, mesmo no último trimestre de 2008, quando a crise se intensificou, as pessoas não deixaram de visitar imóveis, porém, não efetuavam a
compra, com medo do que poderia acontecer nos meses seguintes.
"Esses compradores queriam entender como ficaria a situação deles e da economia. Na medida que o tempo foi passado e essas pessoas foram analisando como a compra afetava o futuro, uns analisaram que a aquisição seria positiva", diz. Além disso, afirma Fernández, algumas pessoas também decidiram pela compra, por analisar o
imóvel como uma forma segura de investir o dinheiro nesse momento de crise.

Procura por Imóveis

Apesar de não divulgar nenhum número, o vice-presidente da entidade afirma que o movimento de procura dos imóveis pelos consumidores esta voltando a crescer, mas não no mesmo ritmo apresentado no ano passado. "Evidentemente não voltamos ainda nem ao ritmo de 2007, mas trabalharemos no ritmo de 2006, com a certeza de que começaremos a superar a desaceleração no segundo semestre", afirma.
Para ele, a projeção do Secovi, de 52 mil novas unidades lançadas em 2009 na Grande São Paulo, será confirmada no fim do ano. "Sem dúvida, a projeção é abaixo do lançado em 2007 ou 2008, mas acima dos anos anteriores".
Fernández ressalta que o
crédito para o setor tende a se normalizar e, embora a concessão de empréstimos tenha tido uma seletividade maior, a restrição não foi tão intensa quanto em outros setores.
Fonte: Infomoney - 19/03/09 por Roberta de Matos Vilas Boas

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Terrenos como investimento

Terrenos

Quem compra um terreno está de olho em uma das duas coisas: na construção de uma casa ou na valorização da propriedade. Claro que uma coisa não exclui a outra. Existem investidores especializados apenas na especulação de terrenos. Comprar barato e vender caro é o tipo de negócio que eles realizam. E essa tarefa exige enorme dedicação com estudos e pesquisas de mercado, e anos de paciência.

Terrenos para construir

Se você está pensando em comprar um terreno para construir sua casa, não há muito espaço para especulação. Poderá haver valorização da propriedade em alguns (e isso deve ser levado em conta na hora de comprar o imóvel), mas o principal é analisar como é a situação atual do bairro onde se localiza o terreno. Se você não tem tempo e nem dinheiro para prever ganhos futuros, o importante é construir logo a sua casa.

Não se esqueça que terreno parado é dinheiro perdido (desconsiderando o potencial de valorização). Dificilmente é possível alugar o terreno, e existe o custo de oportunidade do capital. O dinheiro investido no imóvel poderia estar rendendo bem mais numa outra aplicação financeira. Nesse caso, vale mais concretizar a compra quando houver dinheiro para construir a sua casa. Com esse mesmo raciocínio, os maiores potenciais de valorização não estão nos bairros nobres e já consolidados, justamente onde você quer construir.

Terrenos para ganhar dinheiro

Como já foi dito, as maiores oportunidades do mercado estão fora dos locais nobres da cidade. É exatamente na periferia da cidade que estão os terrenos com maior potencial de valorização. E para entrar nesse tipo de negócio será preciso bastante paciência e sangue frio. Como aplicar na Bolsa, é preciso ter apetite pelo risco. E apesar de parecer o contrário, risco é o que não falta nessa atividade.

O maior deles é a invasão. Ter o seu terreno ocupado é um problema bastante sério enfrentado por proprietários de grandes lotes nas cidades brasileiras. A menos que você seja "muito bem relacionado" na região, será complicado remover as famílias da sua propriedade depois de instaladas.

Por outro lado, as chances de se ter ganhos com a valorização do terreno são altas. Com a melhoria dos transportes, tornando a região mais acessível e interligada com o centro, obras públicas que melhoram a qualidade de vida no local, e a construção de boas casas no entorno, há grande chance de valorização da sua propriedade.

Paralelamente ao processo de valorização, também é possível ter alguma fonte de renda com o terreno. Já reparou na enorme quantidade de estacionamentos em terrenos espalhados pelo país. Obviamente os aluguéis mais altos estão nas regiões nobres, carentes em vagas de estacionamento. Mas também é possível ganhar dinheiro com o aluguel para depósito de construtoras e ainda com antenas de operadoras de telefonia celular, por exemplo.

Poder público
Operar no mercado imobiliário exige que o investidor conheça bem toda a legislação do município. Essa tarefa implica em acompanhar todos os projetos em trâmite na Câmara dos Vereadores, com destaque para o Plano Diretor. É ele que definirá o rumo do espaço dentro da cidade. No Plano Diretor do município estão estabelecidas as regras para cada bairro da cidade e o tipo de construção que será feita em cada um deles.

Não se pode esquecer dos projetos de obras públicas, que têm um poder fantástico em valorizar imóveis. Uma avenida nova, larga e arborizada, pode aumentar infinitamente o preço de um terreno que se localiza no seu entorno. Também pode ocorrer o efeito oposto. A construção de um "elevado" tem um efeito devastador no local, expulsando a população de renda mais elevada e atraindo famílias de baixa renda.

Fonte: InfoMoney