segunda-feira, 27 de julho de 2009

Imóvel na planta: bom e barato, tome cuidado

Bom e barato é uma equação perfeita na teoria, mas costuma dar problemas. No caso da aquisição de um imóvel ainda na fase de construção, a alternativa pode ser interessante, mas é necessário que o comprador tome alguns cuidados para evitar transtornos.

O administrador de empresas Ricardo Castilho foi um dos consumidores que escolheu um apartamento planejado em um feirão por causa da credibilidade da construtora e localização do imóvel, mas teve problemas depois da compra. 'Após cinco dias do fechamento do contrato, o corretor informou que o preço do imóvel havia aumentado. Fiquei indignado, pois deixei de fechar negócio com outras empresas na ocasião', conta.

De acordo com Renata Reis, técnica do Procon-SP, o primeiro passo para garantir uma compra segura é conhecer quem está por trás da oferta por meio de uma pesquisa criteriosa.

'Visitar outros empreendimentos que já foram entregues pela empresa e verificar com os moradores e síndicos dos prédios se houve problemas no processo de construção, é uma forma de saber em que terreno o consumidor está pisando', afirma Renata.

Saiba se os profissionais que vão assinar a obra estão inscritos no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) - peça o número de inscrição deles e verifique a autenticidade pelo site www.creasp.org.br - e se o projeto de incorporação está aprovado pela prefeitura e registrado no Cartório de Registro de Imóveis.

Em seguida, segundo Renata, é importante ler atentamente o contrato, anotar todas as dúvidas que venham a surgir e verificar se o que o corretor informou no stand da compra consta no documento.

sábado, 25 de julho de 2009

Corretor de Imóveis: A importância do Corretor de Imóveis

A grande maioria das transações imobiliárias são concluídas através de empresas imobiliárias e/ou escritórios de um Corretor de Imóveis. Compete ao corretor de imóveis, exercer a intermediação na transação imobiliária, conforme consta na legislação que regulamentou a profissão (Lei 6.530/78 e Decreto 81.871/78).
Todas as empresas legalizadas têm o certificado de inscrição emitido pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis- CRECI. O Corretor de Imóveis tem uma identidade e uma carteira profissional. Todos esses documentos são emitidos pelo órgão ao verdadeiro profissional. Confira essa inscrição e, em casos de dúvidas, basta telefonar para o CRECI . Uma maneira fácil de verificar se você está tratando com profissionais legalizados, é através das publicidades, vez que todos eles são obrigados a colocar o número de CRECI em toda e qualquer publicidade ou impresso.
O Corretor de Imóveis tem a obrigação de assessorar as partes em toda a transação imobiliária, nunca omitindo dados que possam prejudicá-lo. Se houver problemas com o profissional ou com a empresa, você pode denunciá-lo junto ao CRECI. Lembre-se que: Comprando através de inabilitados, corre-se o risco de se ter problemas com documentação e mesmo prejuízos financeiros, por falta de capacitação profissional ou mesmo má fé. Se a aquisição for feita com aventureiro, você não terá onde reclamar depois, pois se não é Corretor de Imóveis é um Contraventor Penal.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Locação: com poucas unidades, imóveis pequenos são opção de investimento

SÃO PAULO - Nos últimos anos, as construtoras se voltaram para empreendimentos de padrão mais alto, mercado que foi bastante abastecido. Porém, este cenário deve mudar. "O futuro é dos imóveis menores, que é o que está faltando no mercado", afirmou a gerente-geral da Lello, Roseli Hernandes.De acordo com ela, é pela falta de imóveis de um e dois dormitórios para locação que este mercado está bastante atrativo para investidores.Considerando o estado da propriedade, a localização e outros fatores de oferta e procura, o retorno do investimento feito pelo proprietário pode ser mais atrativo do que o de outras aplicações financeiras."Além da renda com o aluguel, o dinheiro aplicado é valorizado com os anos, pois em geral as propriedades ganham valor ao decorrer do tempo, especialmente nos centros das cidades", disse o gerente-geral de Aluguéis da Auxiliadora Predial, Alexandre Arruda.

Locação
De acordo com o presidente do Secovi-RS ( Sindicato da Habitação do Rio Grande do Sul), Moacir Schukster, o mercado imobiliário está propício ao investidor, com aumento da demanda para locação, a exemplo do que acontece em Porto Alegre.Ele afirmou que os imóveis mais requisitados são os de dois e três dormitórios. "A velocidade de locação, que há quatro anos oscilava em torno de seis meses para a negociação do imóvel, hoje varia de 3 a 4 meses em Porto Alegre", disse Schukster. Para quem for participar deste negócio, saiba que, quanto melhor for a condição da propriedade, mais rápida será a negociação. Benfeitorias na pintura, nos móveis do banheiro e da cozinha, nas esquadrias, no piso, na hidráulica e elétrica chegam a agregar 20% ao valor do aluguel.

Fonte: Infomoney - por Flávia Furlan Nunes - 16/07/2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Contrato de gaveta: evite os riscos na hora de vender e comprar um imóvel

SÃO PAULO - Evitar burocracias e mudança imediata podem ser grandes atrativos para quem adquire um imóvel por meio de "contrato de gaveta". No entanto, é bom ficar atento, porque o que parece ser um bom negócio pode acabar causando transtornos.
"Contrato de gaveta" é aquele firmado entre o atual e o novo proprietário, sem a participação da financiadora ou de registro judicial.
Na prática, o atual proprietário passa o financiamento para o novo proprietário do imóvel, sem alterar os dados na financiadora. Com isso, o novo proprietário quita o financiamento, que ainda está no nome do antigo proprietário, para só depois ter o imóvel registrado em seu nome.
Riscos para quem vende e para quem compra
As vantagens do processo é que, a princípio, quem repassa o imóvel se desfaz da dívida e quem o adquire acaba pagando um pouco menos por ele. No entanto, o "contrato de gaveta" pode trazer mais riscos do que vantagens, para os dois lados, de acordo com a Cadmesp (Consultoria de Financiamentos Imobiliários).
Para quem vende, há o risco de o novo comprador não pagar as parcelas do financiamento. Como o débito ainda está em seu nome, é preciso cuidado. Além disso, o novo comprador pode repassar o imóvel, deixando o antigo sem a casa e com a dívida.
Já quem adquire imóveis dessa forma pode correr ainda mais riscos. Isso porque, segundo a Consultoria, há possibilidade de o vendedor agir de má-fé e vender novamente o imóvel. Além disso, é possível que o antigo proprietário "suma" quando você quitar o imóvel. Com isso, sem a assinatura dele, você fica impedido de ter a posse legal do imóvel.
Além disso, caso o antigo proprietário tenha problemas com a justiça e o imóvel seja penhorado, o novo dono fica sem o bem, já que perante a justiça o imóvel continua sendo do antigo mutuário.
Outros problemas podem ocorrer, ainda que o vendedor não haja de má-fé. Um exemplo é com relação ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que não poderá ser utilizado para quitar o financiamento, pois não há registro do repasse da dívida.
As correções anuais das parcelas do financiamento podem se revelar outro problema, pois elas são calculadas de acordo com o aumento salarial. Caso a categoria profissional do proprietário original registre aumentos maiores do que os da categoria do comprador, as prestações vão subir além da capacidade de pagamento do novo proprietário. Outro problema é a morte do atual mutuário.
Fonte: Equipe InfoMoney - 14/07/2009

domingo, 19 de julho de 2009

Curso Avaliação de Imóveis - Sindimóveis/SC

Uma nova turma de corretores de imóveis, composta ainda por estudantes e profissionais de outras áreas, concluiu o curso de Avaliação de Imóveis oferecido pelo Sindimóveis-SC, através da Universidade Corporativa do Corretor de Imóveis (Unisindimóveis). Esta é a segunda turma de 2009 e a sexta turma que participa do curso oferecido para os profissionais no município de Florianópolis. As aulas foram realizados entre os dias 3 e 5 de julho de 2009.
Agora, as inscrições estão abertas para a terceira turma deste ano do curso de Avaliação de Imóveis. As aulas serão no dias 7, 8 e 9 de agosto. As aulas serão no auditório do Sindicato, em sua Sede Administrativa, no centro da Capital. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas diretamente na sede do Sindimóveis-SC ou via fax.
Carga-horária - O curso tem 24 horas-aula e capacita profissionais para a realização de avaliações imobiliárias. Entre os assuntos que serão abordados estão: Histórico das avaliações no Brasil; Legislação e Normas Avaliatórias; Avaliação Técnica; Objetivo do Parecer Técnico Avaliatório de Mercado; Homogeneização e Tratamento Matemático de Dados; Avaliação de Imóveis Urbanos; Avaliação de Imóveis Rurais; Elaboração e Modelos de Pareceres Técnicos Avaliatórios de Mercado; e Honorário sobre Avaliações de Imóveis.
Investimento - A taxa de inscrição é de R$ 50,00 para corretores associados do Sindicato e estudantes; e de R$ 80,00 não associados. O valor do curso é R$ 350,00 para associados do Sindicato; R$ 450,00 para estudantes do curso de Gestão Imobiliária/TTI e R$ 550,00 para não associados do Sindimóveis-SC.
Informações pelo telefone 0800 600 3580.